CORONEL PM LAURITO REIS PASSA PARA O QUADRO DE OFICIAIS DA RESERVA

Foto: Arquivo

Coronel PM Laurito Reis

Um culto de gratidão a Deus foi realizado no Templo Central da Assembleia de Deus em Ipatinga (MG), no dia primeiro de novembro/2017, pela passagem do Coronel PM Laurito Reis para o Quadro de Oficiais da Reserva, após 30 anos de bons serviços prestados a gloriosa Polícia Militar de Minas Gerais. Ele, que é Presbítero da Igreja Assembleia de Deus em Ipatinga, congregando no Templo Central, estava atualmente trabalhando como Diretor Comandante do Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Minas Gerais em Ipatinga.

Nesse culto foi registrada a presença do Pr. José Martins de Calais Júnior, Pastor Presidente das Assembleias de Deus – Ministério de Coronel Fabriciano e Ipatinga (MG); Pr. Raimundo Gilson da Silva, 2º Vice-Presidente do Ministério e Pastor Regional do Templo Central em Ipatinga (MG); do Pr. Antônio Rosa da Silva e muitos outros pastores e familiares do Coronel Laurito Reis, além de amigos da caserna e da igreja local.

Natural de Serra dos Aimorés (MG), filho de Almerindo Bazílio dos Reis e Generosa Gonçalves Reis, o Coronel PM Laurito Reis ingressou nas fileiras da Polícia Militar de Minas Gerais no dia 3 de novembro de 1987 e em dezembro de 1989 foi promovido a 3º Sargento PM. Após ser aprovado no CFO – Curso de Formação de Oficiais da PMMG e estudado durante alguns anos na APM – Academia de Polícia Militar, em Belo Horizonte, ele foi promovido, no dia 9 de junho de 1996, a 2º Tenente PM. Posteriormente, as promoções se seguiram: 1º Tenente em 9 de junho de 1997; Capitão PM em 25 de dezembro de 2001; Major PM em 25 de dezembro de 2010 e a Tenente Coronel PM em 25 de dezembro de 2014.

Como oficial da PMMG ele comandou companhia escola, companhias, batalhões, seções e o Colégio Tiradentes da PMMG em Ipatinga (MG). Recebeu inúmeras condecorações e dentre essas destacamos a Medalha de Mérito Militar – Grau Bronze; Medalha de Mérito Profissional; Medalha de Mérito Militar - Grau Prata e Medalha Alferes Tiradentes.

Assim foi o Coronel PM Laurito Reis, nesta longa, árdua e tênue jornada, nesta profissão, onde segundo o jornalista português Moniz Barreto, em 1893 descrevendo ao Rei de Portugal, narrou como era a vida de um soldado e nas linhas ele diz:

"Senhor, umas casas existem, no vosso reino onde homens vivem em comum, comendo do mesmo alimento, dormindo em leitos iguais. De manhã, a um toque de corneta, se levantam para obedecer. De noite, a outro toque de corneta, se deitam obedecendo. Da vontade fizeram renúncia como da vida.

Seu nome é sacrifício. Por ofício desprezam a morte e o sofrimento físico. Seus pecados mesmo são generosos, facilmente esplêndidos. A beleza de suas ações é tão grande que os poetas não se cansam de a celebrar. Quando eles passam juntos, fazendo barulho, os corações mais cansados sentem estremecer alguma coisa dentro de si. A gente conhece-os por militares...

Corações mesquinhos lançam-lhes em rosto o pão que comem; como se os cobres do pré pudessem pagar a liberdade e a vida. Publicistas de vista curta acham-nos caros demais, como se alguma coisa houvesse mais cara que a servidão.

Eles, porém, calados, continuam guardando a Nação do estrangeiro e de si mesma. Pelo preço de sua sujeição, eles compram a liberdade para todos e os defendem da invasão estranha e do jugo das paixões. Se a força das coisas os impede agora de fazer em rigor tudo isto, algum dia o fizeram, algum dia o farão. E, desde hoje, é como se o fizessem.

Porque, por definição, o homem da guerra é nobre. E quando ele se põe em marcha, à sua esquerda vai coragem, e à sua direita a disciplina".

“Na jornada finda, ficam nossos sinceros e efusivos agradecimentos pela orientação sábia, serena, justa e acima de tudo honrada, além de ter contribuído sobremaneira para o desenvolvimento desta bissecular instituição na qual vossa senhoria alcança, na Reserva Altiva, o mais alto posto. A educação profissional da Polícia Militar e o Colégio Tiradentes, tem marcas indeléveis de vosso comando”, enfatizaram em documento os companheiros de caserna.

Assim como nos primeiros passos de vossa senhoria nesta instituição e quando ingressou na Academia de Polícia Militar, no qual a frase escrita na altiva lápide que diz “Jovem aluno, ao transpores os umbrais desta escola, não te esqueças de que a grandeza desta corporação também foi feita com o sangue dos que tombaram, envergando sua farda e sob a sombra de sua bandeira", do Coronel Idimar Vilas Boas.

Em muito o Coronel PM Laurito Reis contribuiu, como experiente profissional, para o engrandecimento da Polícia Militar de Minas Gerais, que é patrimônio do povo mineiro. Agora, nesta outra jornada que se inicia, que soa tão nobre quanto a primeira, fica o desejo de muito sucesso assim como foi na primeira missão. Após 36 anos de sacerdócio à disposição de vossa família, que com certeza foi vosso sustentáculo nesta caminhada e no qual vossa senhoria muitas vezes, em virtude do serviço, foi em alguns momentos necessário abnegar.

Ficam os agradecimentos dos subordinados, pelas orientações, paciência e correção constante para o aprimoramento profissional, para que continuamente a farda fosse honrada e engrandecida, por Tiradentes, Presidente Juscelino Kubitschek, João Guimarães Rosa e outros filhos da caserna.