22/02/2017

DEFENSORIA PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO REALIZA DIVÓRCIO COLETIVO

O conceito família sendo jogado por terra e a cada dia a igreja vivendo mais próxima do arrebatamento da igreja

POR: Pb. Sidney de Souza Caetano - Assessoria de Comunicação

Foto: Arquivo

As estatísticas, no caso de evangélicos não é tão diferente, visto que a cada ano, o número de divorciados dentro da igreja só aumenta


Um evento que chamou a atenção do Brasil foi promovido pela primeira vez no Rio de Janeiro. 18 casais participaram do "divórcio coletivo", no dia 22 de fevereiro de 2017,promovido pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro em parceria com a Anoreg (Associação dos Notários e Registradores do Estado).

Aproximadamente dois minutos, entre uma conversa com a defensora pública e a assinatura dos papéis para a formalização do divórcio. Assim, todos os casais deixaram o local com o documento em mãos, para comemorar o fim de uma família, o fim de um relacionamento.

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro pretende realizar divórcios coletivos extrajudiciais uma vez ao mês na capital fluminense, reunindo todos os casais que procuram o serviço e, assim, agilizar e evitar que as ações acabem virando processos e travando ainda mais o judiciário.

O procedimento é realizado sem custos, sendo preciso apenas buscar o Núcleo Família de primeiro atendimento da Defensoria Pública mais próxima da residência dos interessados.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de divórcios no Brasil aumentou nos últimos dez anos e entre os brasileiros a proporção de pessoas divorciadas quase dobrou. As estatísticas, no caso de evangélicos não é tão diferente, visto que a cada ano, o número de divorciados dentro da igreja só aumenta.

Segundo pastores especialistas de ministérios da família, o aumento da taxa de divórcio não tem “causa única”, mas faz parte de um conjunto de fatores que devem ser analisados a luz das Escrituras Sagradas. Muitas causas estão relacionadas, como a banalização do casamento como instituição divina; o hedonismo (prazer como fator principal do casamento); a falta de modelos dignos para seguir; a mídia fazendo todos os dias apologia do adultério; a falta de orientação pré-conjugal aos jovens e adolescentes; a falta de espírito de perdão; a imaturidade dos casais, etc.

A solução para diminuir essa taxa de divórcio e mudar o quadro que está dentro dos portões da igreja, é investimento e fortalecimento da família, orientação aos jovens com um trabalho preventivo com os que estão para se casar. O papel da igreja com os seus conselheiros é fundamental para que os casamentos sejam fortalecidos e os doentes sejam curados. Não existe outra saída que exclua a igreja da sua responsabilidade como portadora da mensagem transformadora do Evangelho.